Peito aberto, ferida exposta
Coração batendo devagar...
Dentro da noite escura, sinto esta
dor sozinha
Sempre foi assim, tudo sozinha,
mesmo quando os dias eram frios nunca procurei abrigo em lugar algum, fiquei
exposta e frágil como porcelana antiga
Jamais foi fácil carregar todo o
peso sozinha, mas você nunca esteve aqui
E eu nunca existi verdadeiramente
Mas agora eu queria andar pelo
mundo e dizer adeus a tudo que me prende e me repreende.
Nesta noite abafada talvez a
única coisa gratificante fosse andar até suar e acabar com essa angústia.
Não quero mais sentir a dor do
coração partido, abandonado, esquecido...
Aprendi que algumas princesas têm
príncipes, outras, sapos e outras têm vilões ou então ficam para sempre
adormecidas, presas na torre, abandonadas e sem final feliz
Nossa, adorei. A imagem casou perfeitamente com o texto e me fez lembrar a vez que fui a Paris.
ResponderExcluirEstava tomado por uma solidão parecida.
Parabéns pelo blog.
Abraço,
Raphael